segunda-feira, 9 de junho de 2008

Um professor de lingua gestual para ciganos?

De acordo com uma notícia que li hoje no prestigiado "Público", haveria uma escola no nosso País onde se tinha destacado um professor de língua gestual para uma turma onde o único problema seria a existência de alunos ciganos. Se é que a existência de alunos ciganos pode ser considerado um problema... A meu ver não é. É apenas um sinónimo de diversidade étnica.
Bem, mas o que espanta na notícia é o facto de esse professor ter sido destacado para a escola porque haveria, supostamente, alunos com dificuldades naquela turma, alunos que precisariam de apoio especial. Então, que se poderia fazer? Arranjar um psicólogo? Não, para quê? Os alunos eram ciganos, logo precisavam era de aprender língua gestual, não fosse faltar-lhes as palavras quando se dirigissem ao seu professor habitual.
Esta situação foi denunciada por Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, que falava sobre o facto de ser preciso adequar os meios às necessidades dos alunos. O membro do Governo dizia, também, que a partir de agora, todos os alunos com necessidades especiais de apoio terão direito a esse apoio. Bem, a avaliar pelo exemplo, esperemos que não ponham um professor de braile a ensinar surdos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fim do Nunca Antes Visto

Eu sei que posso, provavelmente, estar a cair na repetição, mas hoje apetece-me reforçar uma ideia que tanto tenho divulgado aqui. Essa ideia tem a ver com o facto de estarmos a viver um tempo em que os problemas e as novas situações são tantas que o nunca antes visto está a tornar-se banal. Será que faz sentido continuar a descrever histórias que cada vez aparecem mais? Isto quando supostamente deveriam ser raras? Será que a selva invadiu definitivamente o nosso mundo e não deixou nem uma réstea de esperança? Será que não há um pedacinho do nosso mundo para manter a esperança?
Não sei as respostas a estas perguntas, mas sei que o nunca antes visto deixou de fazer sentido. A partir de agora tudo o que relatar neste espaço serão situações que só me surpreendem por serem novas e não por serem, supostamente, absurdas para o mundo em que vivemos.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mais uma cena do Nunca Antes Visto

Esta história do Nunca Antes Visto está a tornar-se complicada. Parece que quando eu acho que não vou ter mais assunto para esta rubrica, lá acontece algo inesperado que me faz voltar atrás e pensar que afinal o Nunca Antes Visto esta a tornar-se no Cada Vez se Vê Mais.
Desta vez estou a referir-me à história, quase inacreditável, de um pai que sequestrou a filha durante mais de 24 anos. E como se esta atrocidade não chegasse ainda praticou o incesto e teve, com a filha, sete filhos/netos. Não sei bem o que se terá passado na cabeça deste homem, mas equilibrado ele não é... Depois de tudo isto ainda confessou o que fez, como se muito normal tivesse sido.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cenas que se veêm cada vez mais

No outro dia fiquei surpresa quando vi na TVI que estavam a pedir aos telespectadores para enviarem vídeos caseiros de situações que os espectadores considerassem notícia, ou que, por ordem da natureza, ou de outra coisa qualquer inexplicável, fossem mesmo notícia. É o chamado jornalismo cívico. Não seria mau até porque podem surgir notícias importantes como a filha da vizinha que chegou a casa depois da meia-noite e levou um enxerto de porrada da mãe e depois foi preciso chamar o INEM, que demorou meia hora a chegar, e depois não tinham equipamentos na ambulância para socorrer a jovem embriagada que teve que ser transportada para um hospital a mais de duas horas de distância e quando chegou lá... (depois de tanta cena estranha e digna de ser relatada na TV e ainda por cima com imagens exclusivas de um vídeo amador), estava eu a dizer, quando chegou lá já ía sóbria!
Bem, tudo isto para dizer que já há tantos jornalistas, alguns nem deveriam ser, já há tantos jornais e notícias que nem valem a pena o papel que se gasta para a impressão, que agora só nos faltava que a vizinha do lado, que nem tem o que comer, mas que comprou um telemóvel de última geração, começasse a pensar que tinha também uma veia jornalística.
E isto tudo quando andam tantos desgraçados, acabadinhos de sair da universidade, sem emprego e com o sonho de poder dar grandes notícias ao mundo. Tenho realmente pena dos jovens que pensam que ainda podem mudar o mundo fazendo um jornalismo sério... Enfim...
Esta, infelizmente, não é uma cena do nunca antes visto. Acaba por ser uma cena cada vez mais vista.

domingo, 13 de abril de 2008

Esta é mesmo uma do nunca antes visto

Esta imagem é uma fotografia de uma bébé da Índia que nasceu, como se pode ver, com duas caras. Realmente, o mundo, a cada dia que passa dá-nos uma nova surpresa... Infelizmente agora temos uma menina que será sempre diferente porque nasceu com uma malformação congénita. Alguns dizem que é uma deusa, para outros será apenas mais uma criança com muito sofrimento pelo (esperemos) longo caminho da sua vida.
Será esta mais uma consequência do que andamos a fazer ao nosso mundo? Ou será apenas mais uma cena estranha que a natureza e o corpo humano nos prepararam? A certeza será difícil de ter, mas de certeza que algum médico poderá esclarecer esta questão...

Mania das Magrezas

Hoje em dia tudo é feito para os magros, ou melhor, para conservar o pessoal com pouca chicha... Não percebo qual é o mal de uma pequena banhinha a saltar fora das calças! E um rabito maior do que o normal, também me parece aceitável. O problema é que agora tudo é feito a pensar que somos todos anoréticos, ou melhor anoréticas porque os exemplos que vou dar referem-se principalmente a gajas.
Comecemos pela roupa, um bem essencial, isto porque não queremos andar com as banhas de fora a não ser na praia. Ora, a roupa é uma seca... Toda a roupa gira e barata é feita para míudas esqueléticas e sem mamas. Quando uma rapariga, bem parecida e bem constituída, como eu, vai às compras, ou tem que ir às lojas de pessoas mais velhas ou então sujeitar-se a ficar com as camisolas por cima do umbigo e com as calças abaixo do joelho, porque não sobem mais.
Mas será que o mundo vive obcecado com as dietas e com os ginásios. Tudo bem que as gorduras a mais fazem mal, mas também não precisamos de ser escravos das dietas e andar sempre a privar-nos do que mais gostamos. Ainda hoje fui a um restaurante chique. Eu, claro, pedi uma grande francesinha. Já a minha cunhada decidiu ficar-se pelo salmão grelhado. Imagine-se o que ela comeu: uma posta de salmão, umas ervas e duas ou três batatas. Lá está, as batatas engordam por isso mandam só duas ou três para não ficarmos potes.
Resumindo, eu até acho piada a uma ou outra banhita, não fosse eu uma gaja que nem o L da Bershka consegue vestir.

sábado, 12 de abril de 2008

Precisam-se astronautas

A Agência Espacial Europeia está a recrutar astronautas. Procura jovens com estudos científicos ecom pelo menos três anos de experiência como médicos ou pilotos. Este é mais um dos 500 mil anúncios de emprego que o comum dos mortais não pode responder, quanto mais eu que tenho um curso de Ciências da Comunicação. Um curso deveras versátil, mas que não dá para quase nada... Adiante, que tristezas não pagam dívidas (antes pagassem e eu já estava bem de vida)...
Mas voltando ao anúncio gostei de saber que andam à procura de gente que ande na lua, ou melhor, que tenha gosto pelo espaço e assuntos relacionados. Será que é desta que vão encontrar os nossos amigos ET's? Sempre gostava de ver os fanáticos pelos OVNI's e os não crentes a verem um homenzinho verde (ou quem sabe vermelho?) a sair de dentro de uma nave redonda (não vos parece que estas coisas do espaço estão cheias de conotações futebolisticas? Primeiro, os homens tinham que ser verdes, uma clara alusão ao Paulo Bento e ao seu penteado do outro mundo; depois as naves são redondas, como as bolas de futebol, claro... que tristeza...)!
Quem sabe se um dia destes eu ainda poderei ver a terra de outra perspectiva, uma melhor que a que tenho agora...
Até um dia destes, com mais histórias do nunca antes visto (sim, porque elas andam por aí!).

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ausência inesperada

Caros Companheiros de blog e não só; Caros companheiros de vida e de selva;
Esta que vos escreve vem, por este meio, anunciar uma ausência inesperada neste blog. Não é falta de criatividade, nem de acontecimentos nunca antes vistos, mas sim uma ausência inesperada por tempo indeterminado. Nada me dói tanto como ter que deixar o meu companheiro, a minha casa, a minha vida, para construir uma nova longe de tudo. Mas uma consolação eu tenho: estarei mais perto da minha família.
Não me vou alargar mais neste comentário, apenas dizer que voltarei em breve com mais histórias do nunca antes visto.
Até breve